terça-feira, 27 de janeiro de 2015

CULTO DE MISSÕES EM CAMALAÚ

Participe do:     Culto de Missões em Camalaú Congregação: Roça Velha
Sábado 31

Às 19:00hs


Pastor: JOSÉ GALDINO

Dirigente: DANNYEL SANTTOS

Secretario de missões local: EMERSON









O cristão pode fazer uso de bebidas alcoólicas?

Por Rosivaldo Silva Santos

O cristão pode fazer uso de bebidas alcoólicas?O cristão pode fazer uso de bebidas alcoólicas?
Existe um principio de interpretação das Escrituras Sagradas que diz o seguinte: a primeira vez que um assunto é citado na Bíblia determina o seu valor e esclarece suas características doutrinarias. Por exemplo, a primeira vez que Deus aparece na Bíblia é em Gênesis 1.1: “No principio criou Deus o céu e aterra…” característica que distingue Deus dos outros seres: Deus é criador.
A primeira vez que o Espírito Santo aparece na Bíblia é em Gênesis 1.2, marcas do Espirito Santo, Ele é dinâmico, Ele trabalha no movimento, etc. a primeira vez que o diabo aparece na Bíblia está enganando Eva, marcas do diabo: ele é enganador. Usando o mesmo critério sobre o uso de bebida chegamos a seguinte conclusão: em Gênesis 9.20-25 fala pela primeira vez sobre o uso da bebida. E ela está sendo a causa de um pai amaldiçoar seu filho, características da bebida: é causadora de maldição.
a) A bebida tira o entendimento das pessoas – Oseias 4.11
A Bíblia nos mostra que um dos maiores tesouros que Deus dá ao seu povo é o entendimento. Perder o entendimento é perder a liberdade que Deus nos deu (Isaías 5.13), ter entendimento é ter o poder de manter sua família de pé (Provérbios 24.3). Quem tem entendimento é feliz (Provérbios 3.13).
O entendimento é algo que Deus valoriza tanto que a Bíblia chega a dizer que é melhor perder a prosperidade material do que o perder (Provérbios 4.7). Mas não é muito fácil obter entendimento, mas o perder basta você fazer uso de bebidas alcoólicas. É o que o profeta Oseias nos diz em 4.11. Se você quer ser uma pessoa cheia do entendimento de Deus, evite o uso de toda e qualquer bebida que contenha álcool.
b) A bebida impede que o homem seja cheio do Espírito Santo – Efésios 5.18
Em Efésios 5.18 o apóstolo Paulo nos diz que não podemos ser cheios do Espírito Santo e de vinho, segundo Paulo, a presença de uma coisa anula a outra. Ou o Espirito Santo nos fará evitar o uso de bebidas, ou as bebidas nos farão evitar ao Espírito Santo! Tiago diz que o Espírito Santo tem ciúmes de nós (Tiago 4.5), Ele nos quer para si, as bebidas alcoólicas tendem a despertar um tipo de alegria passageira e enganosa e a única alegria que de fato vale à pena nós termos em nossos corações é a alegria produzida pelo Espírito Santo, Paulo nos diz: … Mas o fruto do Espírito é alegria… (Efésios 5.22,23).
c) A bebida condena a alma – I Coríntios 6.9,10/Gálatas 5.19-21
Nas duas listas citadas por Paulo das coisas que estão presentes nas vidas daquelas pessoas que experimentarão a condenação eterna está o uso de bebidas alcoólicas. Se o uso de bebidas é listado na mesma relação onde aparecem ladrões, adúlteros, avarentos, idólatras, etc. então aos olhos de Deus, o álcool é tão danoso para a alma das pessoas quanto qualquer outro pecado e sabemos perfeitamente que o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23) e fazer uso de bebidas é pecado!
CONCLUSÃO
A Bíblia cautelosamente nos adverte contra o uso das bebidas por diversas razões, uma delas é que além de perdermos o entendimento, de nos tornarmos vazios do Espirito Santo o uso da bebida também condena as nossas almas! O uso de bebidas traz consequências aqui na terra e na eternidade. Os frutos da vida de uma pessoa que se envolve em bebedices são colhidos na mente (perda de entendimento), no corpo (pela perda da habitação do Espírito) e na alma (pela condenação eterna).
Sabedor dessas coisas é desnecessário dizer que não convêm que os cristãos façam uso de bebidas alcoólicas, pois mesmo sabendo desses males, caso o cristão insista no uso de tais substancias estará incorrendo no risco de cometer suicídio espiritual.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Igreja Católica inicia processo de beatificação de surfista carioca conhecido como “Anjo Surfista”

Igreja Católica inicia processo de beatificação de surfista carioca conhecido como “Anjo Surfista”

Igreja Católica inicia processo de beatificação de surfista carioca conhecido como “Anjo Surfista”
Na última terça-feira (20), foi iniciado o processo de beatificação do seminarista e surfista carioca Guido Schäffer. As relíquias do jovem foram apresentadas à comunidade durante missa presidida pelo arcebispo do Rio, Cardeal Dom Orani João Tempesta, no Santuário de São Sebastião, na Tijuca. Guido era conhecido como o “Anjo surfista”.
– Guido era um típico carioca e um grande médico com ideais impressionantes. Ele contagiava a todos com o seu exemplo, alegria e fé – afirmou disse o vigário da paróquia, padre Jorge Luiz Neves Pereira, conhecido como padre Jorjão.
A afirmação do padre Jorjão sobre os ideais do seminarista foram feitas em entrevista à imprensa, na noite de lançamento do seu livro “Guido – Mensageiro do Espírito Santo”, no dia 19 de janeiro.
Segundo a agência ACI digital, a abertura do processo canônico de Schäffer aconteceu no dia 17 de janeiro, durante a Trezena de São Sebastião. O ‘Nihil Obstat’, que atesta a inexistência de impedimento para a abertura do processo de beatificação, foi dado à Arquidiocese do Rio pela Congregação para a Causa dos Santos, no final do ano passado.

Biografia de Guido Schäffer

Guido nasceu em 22 de maio de 1974, na cidade de Volta Redonda, RJ, Brasil, filho de Guido Manoel Vidal Schäffer e de Maria Nazareth França Schäffer. Desde o nascimento residiu com os pais na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana.
Sua vocação ao sacerdócio surgiu quando já era médico, ao meditar o Evangelho de Lucas: “A estas palavras, Jesus falou: Ainda te falta uma coisa: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me.” (Lc 18, 22).
O seminarista Guido faleceu no dia 01 de maio de 2009, com trinta e quatro anos de idade, quando faltava aproximadamente 1 ano para se tornar padre. O jovem médico foi vítima de uma contusão na nuca que gerou desmaio e afogamento, enquanto surfava, na praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Segundo alguns amigos, Guido já havia revelado que se pudesse escolher gostaria de morrer no mar, onde sentia a presença de Deus a lhe falar na natureza.

A simbologia dos vasos na Bíblia Sagrada

"Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós" - 2ª Corintios 4.7. 

Confira: Lições Bíblicas 1º Trimestre de 2013; Elias e Eliseu; lição 9: Há um milagre em sua casa


No original do Novo Testamento a palavra vaso “skênòs”, é usada 22 vezes, umas literalmente, outras em sentido figurado.

Literalmente, no plural, pode referir-se a bens, propriedades, móveis. No singular, é um objeto: um receptáculo, um jarro, um prato, uma ferramenta, um equipamento. Vaso é também um navio.

Neste caso, há uma referência ao navio em que Paulo viajou para Roma, navio esse que veio a naufragar (Atos 27.17). Temos também o vaso que desceu do céu, na visão de Pedro em Jope: "... um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas..." - Atos 10.11.

De tudo isto lemos no Novo Testamento: de vasos de ouro, de prata, de pau, de barro, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro, de mármore e de marfim. Lemos de vasos jarrões, de vasos móveis, de vasos bens, de vasos navios, de vasos sacos.

Mas há também vasos vivos. Este é o sentido figurado da palavra.

Vejamos:"Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro, uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idóneo para uso do Senhor e preparado para toda a boa obra" - 2ª Timóteo 2.20-21. 

Sublinhei alguém será barro, pois aqui já não se trata de vasos como objetos, mas de pessoas que são vasos. Tratando-se duma metáfora, se a quisermos interpretar deveremos perguntar: para que serve? Para que serve um vaso? 

Um vaso pode servir só como ornamento, só para ser visto. Mas em termos de utilidade prática, um vaso serve como recipiente, serve para conter algo, seja uma planta, um líquido ou uma jóia. Ora, o texto acabado de citar fala-nos de vasos diferentes, uns honrosos e outros desonrosos. A diferença entre os vasos reside naquilo que eles contêm. Não naquilo que aparentam.

Ao pé da cruz, no Calvário, havia um "…vaso cheio de vinagre…" (João 19.29). Esse vaso bem pode representar uma pessoa (vaso) ácida, cheia de amargura, ou seja, um "vaso de ir", em contraste com um "vaso de misericórdia" que se refere àquelas pessoas que têm dentro delas um tesouro. Esse tesouro é Jesus.

Diz Paulo: "...temos este tesouro em vasos de barro..." (2ª Coríntios 4.6-7.

Vasos de barro são pessoas frágeis, pobres, indignas. Mas pessoas essas que foram purificadas pela aspersão do sangue de Cristo (Hebreus 9.21-22), isto é, regeneradas, promovidas duma situação de vergonha e miséria a uma posição de honra e dignidade.

Estes vasos somos nós, a quem Jesus arrancou da lama, limpou e quer usar. Vasos talvez quebrados em pedaços, por uma vivência destrutiva, mas em que o Senhor reúne os fragmentos (cacos) e reconstitui o vaso, pela ação do Espírito Santo. Ele faz isso por nos amar e para nos usar.

O Senhor tem um propósito a respeito destes vasos que somos nós. Quer que sejamos Seus instrumentos "...para dar a conhecer as riquezas da Sua glória..". - Romanos 9.23-24.

Jesus foi ao encontro de Saulo e transformou a sua vida. Ao falar dele a Ananias, o mesmo Jesus disse: "Vai porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome aos gentios, e aos reis e aos filhos de Israel" - Atos 9.15,18. Para levar, não só para conter ou guardar. Um vaso que leva o Nome de Jesus a outros.

Quando Jesus expulsou os vendilhões do templo, não consentiu que alguém levasse algum vaso dele. Também Ele não quererá que os Seus vasos humanos, Seus servos, sejam roubados, sejam profanados, sejam desviados do fim para que os destinou. 

Na parábola da candeia, Jesus disse: "E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso..." - Lucas 8.16.

E que acontece aos vasos-pessoas que Ele chamou a Si, para a Sua obra? Servem para erguer bem alto a luz de Cristo, ou para a tapar? Manifestam-se ousadamente ao lado de Jesus e dos que Ele quer recuperar, quer erguer da miséria e da solidão?

Ou envergonham-se e demitem-se?

Somos vasos. Vasos vivos. Vazios ou ocupados? E se ocupados, o que há dentro de nós? Ódio, amargura, indiferença, acomodação, egoísmo? Somos vasos cheios de nós próprios, vasos de barro cheios de barro? Que, ao contrário, sejamos vasos possuídos e habitados por Jesus, por Ele purificados e usados para ir ao encontro dos cansados e oprimidos, de todo os que sofrem e têm uma existência vazia, levar-lhes a Boa Nova libertadora, o amor activo, como instrumentos de Deus.