terça-feira, 2 de julho de 2013

Se eu fosse gay, estaria sendo vítima de homofobia, ironiza pastor Marco Feliciano ao comentar protestos

Se eu fosse gay, estaria sendo vítima de homofobia, ironiza pastor Marco Feliciano ao comentar protestos

Se eu fosse gay, estaria sendo vítima de homofobia, ironiza pastor Marco Feliciano ao comentar protestos
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) concedeu uma entrevista falando sobre os protestos contra ele, e afirmou que os ativistas gays que o ofendem acabam, de certa forma, praticando a homofobia que eles mesmos condenam.
“Imagina se eu fosse gay e todo mundo falando essas coisas de mim, isso não é perseguição? Isso não é homofobia? Não é do que eles me acusam? Então como alguém quer respeito e não respeita as pessoas?”, questionou.
Feliciano afirmou ao portal IG que não se abala com as manifestações contrárias a ele: “Para mim tá tudo tranquilo, tá tudo em paz. Se é tão bonito ser [gay] porque eles me atacam com isso?”.
Questionado sobre a pressão exercida pela sociedade sobre o Congresso Nacional e uma eventual destituição de seu cargo na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), Marco Feliciano afirmou que não teme isso: “O Congresso se mobilizou agora porque houve uma pressão do país inteiro. E essa questão comigo é bem pontual. É um grupo. Se for isso, imagina? Dia 5 houve 70 mil pessoas aqui gritando para que eu ficasse e aí como é que fica? Acho que ninguém quer uma guerra santa”, retrucou, lembrando da manifestação pacífica organizada pelo pastor Silas Malafaia, no último dia 05 de junho.
“Aliás, nós fomos os primeiros a protestar contra a PEC 37. Naquele dia nós falamos sobre a PEC 37, sobre a corrupção, para que a imprensa não fosse cerceada do seu direito de informar. E a primeira manifestação foi nossa, com 70 mil pessoas”, destacou o pastor, que aproveitou para provocar a postura da mídia: “Não teve imprensa porque a manifestação foi ordeira. Não houve quebra-quebra porque é tudo gente educada. Ali era uma mostra do que nós somos. Somos 50 milhões. Então, vamos deixar quietinho né? A inteligência do povo não é dúbia. O povo não quer ser usado como massa de manobra”, disse.

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