quarta-feira, 1 de maio de 2013


Cristãos lutam pela liberdade de anunciar “cura gay” publicamente

Propagandas em ônibus de Londres foi considerada ofensiva.
por Jarbas Aragão


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    Um grupo cristão do Reino Unido está travando desde o ano passado uma batalha judicial na Alta Corte sobre a proibição de seus anúncios sugerindo que os gays podem ser “curados”.
    O prefeito de Londres, responsável pela Transport for London (TfL), rejeitou os anúncios, classificando-os como “ofensivo aos gays”. Os material traz as frases: “Não sou gay! Ex-gay, pós-gay e com orgulho. Apenda a viver com isso! ”
    Trata-se da resposta a uma campanha pelos direitos dos homossexuais patrocinada pelo grupo Stonewall, que afixou nas laterais dos tradicionais ônibus vermelhos de Londres a mensagem: “Algumas pessoas são gays. Apenda a viver com isso!”.
    Os cristãos do Core Issues Trust (CIT) defendem que os homossexuais podem ser “reorientados” através de aconselhamento e oração. O Dr. Mike Davidson, líder do CIT, entrou hoje com um novo processo, pedindo que a justiça inglesa reconheça que está privando os cristãos do seu direito à liberdade de expressão.
    Em uma entrevista à rádio 4, declarou: “Existe um grupo de ex-gays, pessoas que se afastaram da homossexualidade, que precisam ser respeitados… Queremos apenas salientar que esta comunidade ex-gay precisa de reconhecimento “ .
    Mas o prefeito Boris Johnson argumenta que o anúncio não é ofensivo apenas a gays, mas viola as diretrizes de publicidade da TfL.
    Em resposta a esse argumento, o Dr. Davidson lembrou que a mesma medida não foi usada quando em 2009 a Associação Humanista Britânica e o escritor Richard Dawkins conseguiram colocar nos ônibus a mensagem: “Deus Provavelmente não existe. Pare de se preocupar e aproveite a vida ”
    Andrea Williams, diretor do Centro de Direito Cristão, manifestou seu apoio: “A proibição destas propagandas demonstram uma espécie de discriminação reversa, que ameaça destruir o debate na esfera pública. Boris Johnson precisa perceber seu erro e garantir que haja a mesma liberdade para todos”. A Alta Corte, que funciona como o TSJ no Brasil, ainda não se manifestou oficialmente sobe o caso. Com informações de Breaking News.

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