Líder de seita queima o próprio filho que julgava ser "o anticristo"
Colliguay, CHILE - Quatro integrantes do grupo foram presos pela polícia, que ainda busca o líder.
O ritual de sacrifício resultou na morte do recém nascido, de três dias de vida. A polícia chilena prendeu quatro pessoas na última quinta-feira, 25 de abril.
O líder do grupo acreditava que o recém nascido era o anticristo.
O ritual de sacrifício resultou na morte do recém nascido, de três dias de vida. A polícia chilena prendeu quatro pessoas na última quinta-feira, 25 de abril.
O líder do grupo acreditava que o recém nascido era o anticristo.
O ritual foi realizado em uma colina de Colliguay, cidade próxima ao porto de Valparaíso. De acordo com o Huffington Post, o fato teria ocorrido no dia 21 de novembro de 2012, com a aprovação da mãe, Natalia Guerra, que teria acompanhado o sacrifício.
“O bebê estava nu. Eles prenderam fita em torno de sua boca para impedi-la de gritar. Então eles colocaram ela em uma placa. Depois de invocar espíritos, jogaram ela na fogueira com vida”, disse Miguel Ampuero, da Unidade de Investigação da Polícia.
A seita, formada em 2005, possuía cerca de doze membros, liderados por Ramon Gustavo Castillo Gaete (foto), 36 anos, que seria o pai do bebê e se considerava um deus, de acordo com informações da BBC. “Todo mundo nesta seita era um profissional. Temos um que era um veterinário e que trabalhou como assistente de vôo, temos um cineasta, desenhista. Todo mundo tem um diploma universitário”, afirmou Ampuero.
Ramon é considerado foragido. As informações que os agentes possuem dão conta que ele foi visto pela última vez viajando para o Peru para comprar ayahuasca, uma planta bebida alucinógena que ele teria usado para controlar os membros da seita.
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