quarta-feira, 8 de maio de 2013


BANCADA EVANGÉLICA FEDERAL – PARA QUE OS ELEGEMOS?

Ayel Muniz
 
Fica a dúvida pairando na mente dos eleitores evangélicos no momento em que se vê a luta político-ideológica de um Marco Feliciano (PSC – SP) quase solitário diante de tão ardilosa batalha ocorrida na Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

Mas cadê a representação da igreja evangélica de Rondônia que nos dias de eleições abrem suas portas para tão bem intencionados (pelo menos na aparência) "irmãos"? o que se vê na realidade é a pífia atuação dos que se dizem Deputados Federais Evangélicos de Rondônia.
Só pra citar um exemplo, há por aí um certo Deputado que, conseguiu a muito custo retornar ao poder depois de, literalmente, "ajoelhar e orar" diante dos pés das lideranças evangélicas do Estado e que até hoje não apresentou um só projeto que beneficie a causa cristã nem na capital nem no interior. O que se vê como atuação desse indulgente parlamentar é um tal de ambulâncias para cá, caçambas pra lá e tratores pra não sei mais aonde. O nobre Deputado representa mesmo os evangélicos? Ou só é crente quando lhe convém em épocas eleitoreiras?
Como diz um amigo meu detentor de muitos anos de vida a mais que eu em suas elocuções filosóficas: "todo navio deve arriar a sua âncora", ou seja, se é evangélico de verdade que se esforce para pelo menos aparecer na guerra das ideias pois foi para isso que a igreja lhe elegeu.
2014 está batendo à porta e estes lobos velhos certamente vão estar com o rostinho bonito na tela da urna. Este Estado tão sofrido não aguenta mais alimentar a máquina da inoperância política. Não aguentamos mais ver que nossos políticos nada sabem fazer a não ser desviar dinheiro público, mal representar o eleitor e trazer vergonha seja por ação, ou seja, por omissão para o cidadão rondoniense.
Não sou jornalista muito menos candidato, mas nasci aqui na cidade das ruas esburacadas, sem infraestrutura, sem rede de esgoto, sem representantes que verdadeiramente trabalhem. Nasci já na orfandade política que cada dia mais se enraíza na nossa cultura democrática. Quero mudança. Espero com esperança que pelo menos os que se dizem cristãos e trazem bíblias nas mãos façam alguma coisa pelo bem da coletividade. Pelo bem e não pelo mal.

Ayel Muniz
Porto Velho-RO

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