domingo, 19 de maio de 2013


Há espaço para cooperação entre evangélicos pentecostais e católicos, diz padre Elias Wolff


Há espaço para cooperação entre evangélicos pentecostais e católicos, diz padre Elias Wolff
A Igreja Católica está promovendo em todo o hemisfério sul, entre os dias 12 e 18 de maio de 2013, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.
Em meio a essa campanha promovida pela denominação, o assessor da Comissão para o Ecumenismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Elias Wolff propôs aos católicos que reflitam sobre a contribuição dos evangélicos pentecostais para o cristianismo em geral, e para a missão católica especificamente.
De acordo com Wolff, igrejas evangélicas pentecostais, embora não façam parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), são convidadas em eventos da entidade e a Igreja Católica tem buscado dialogar com essa vertente.
Para Wolff, um dos grandes aprendizados que podem ser absorvidos pelos católicos são as experiências espirituais dos evangélicos: “Esta experiência é própria de todo o cristão, mas não há dúvida que são os evangélicos quem têm o uso da Palavra mais frequente que muitos católicos”, diz o padre.
O empenho dos evangélicos na evangelização também deve ser observado, segundo Wolff, que observa que no mundo pentecostal, a consciência missionária é muito desenvolvida junto aos fiéis.
“Nós falamos muitas coisas sobre o pentecostalismo que nem sempre corresponde a realidade, fundamentado numa falta de conhecimento sobre o que de fato ele é. A pentecostalidade é uma característica de todo cristão, não só dos evangélicos”, pondera o padre, de acordo com informações do site da Canção Nova.
Para Wolff, muitas características marcantes dos evangélicos pentecostais são próprias do cristianismo, e há possibilidade de serem desenvolvidas pelos católicos: “Há uma série de elementos que, não sendo exclusivos dos pentecostais, pois são também nossos [dos católicos], nos indicam, de alguma forma, um modo de assumi-los. E há de reconhecer que há espaço de cooperação na missão, se pensarmos nesse sentido”, ressalta o padre.

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